sexta-feira, 2 de março de 2012

Zanzalá n.2 online!

Zanzalá – Estudos de Ficção Científica | n.2 | vol. 1 | 2o sem. 2011 | ISSN 2236-8191
NEW CARTOGRAPHIES FOR WORLD SCIENCE FICTION

ENSAIOS | ESSAYS

Cuando El Santo Oficio realmente fue santo: Sobre un fraile que escribió un viaje a La Luna mientras era juzgado por La Inquisición y otro fraile que, no obstante trabajar para Ella, salió a defender lo que el primero escribió
When the Holy Office really was holy: About a friar Who wrote a Moon Voyage while being prosecuted by the Holy Inquisition and another friar Who, in spite of working for it, defended what the former wrote
Miguel Ángel Fernández Delgado

Science Fiction as Mainstream Literature: The Spanish scientific romance and its reception before the 1936 Spanish Civil War
Part 1
Part 2
Works cited / comprehensive bibliography
Mariano Martín Rodríguez

La Novela Fantástica (1937): Primera Revista de Ciencia Ficción en Lengua Española
La Novela Fantástica (1937): The first science fiction magazine in Spanish language
Carlos Abraham

SHORT PAPERS

“O homem do furo na mão”, de Ignácio de Loyola Brandão, e ficção científica como tendência genérica
Ignácio de Loyola Brandão “The man with a hole in his hand”, and science fiction as a tendency
Ramiro Giroldo

RESENHAS | REVIEWS

Antes das Primeiras Estórias, João Guimarães Rosa
Roberto de Sousa Causo

domingo, 27 de novembro de 2011

Palestra com a Profa. Lisa Shaw (Univ. of Liverpool): Carmen Miranda e a moda nos Estados Unidos, 1939-41

Palestra com a Profa. Lisa Shaw, University of Liverpool, UK, dia 30/11, 19h, auditório da Facom, UFJF. Abaixo, resumo da palestra.

Carmen Miranda e a moda nos Estados Unidos, 1939-41: a baiana comercializada
Lisa Shaw, University of Liverpool
Pouco tempo depois de sua chegada nos Estados Unidos pela primeira vez em maio de 1939, Carmen Miranda já estava produzindo um efeito importante sobre a moda feminina norte-americana. O enorme impacto que Carmen teve sobre a moda nos Estados Unidos foi amplamente comentado nas imprensas americana e brasileira. Nesta comunicação, gostaria de analisar os elementos-chave do figurino da baiana que Carmen Miranda adotou nos Estados Unidos e de mostrar como esses elementos foram transformados para ser comercializados naquele país. Pretendo mostrar o processo de comercialização pela qual o figurino da baiana passou dentro do mercado norte-americano, e de sugerir por quê esta moda pelos elementos do traje da baiana pegou tanto nos Estados Unidos, enquanto no Brasil o uso do vestuário da baiana se manteve restrito aos quatro dias do carnaval.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

SIPAD semana que vem

Oi pessoal, semana que vem a turma está liberada para participar do SIPAD no IAD. Não haverá aula normal, portanto. Quem estiver com problemas na produção deve procurar o Guilherme ou então falar diretamente comigo por e-mail. A propósito, o Guilherme vai orientar uma atividade oferecida a vcs no contexto do SIPAD. Quem tiver interesse em se familiarizar um pouco mais com manejo de câmera deve "colar" no Guilherme semana que vem. Abs!

sábado, 10 de setembro de 2011

Online 3D Maker

http://www.make3dphotos.com/bp/

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

EstereoEnsaios avant-première CineGrid@Rio 2011

EstereoEnsaios

Cinco ou seis ensaios estereoscópicos à procura de uma narrativa
www.estereoensaios.com.br

O filme
Trata-se de um ensaio audiovisual de alta tecnologia que explora imagens em ultra-definição. Assim como no lendário Vistas da Bahia da Guanabara (1898), dos irmãos Segreto, o Rio de Janeiro é novamente a cidade para onde câmeras pioneiras se dirigem. Com a diferença de que, agora, as “vistas” podem ser observadas em três dimensões e altíssima definição.

O filme é dividido em 5 atos, além de um prólogo e um epílogo. O prólogo e o ato I resgatam mais explicitamente a idéia de “vistas” do Rio de Janeiro, planos do Pão-de-Açúcar, da ponte Rio-Niterói e da Baía de Guanabara, em tomadas aéreas e marítimas. Caminhões, guindastes e navios - todos os elementos em dimensões gigantescas e plenos de movimento. Em 3D, o movimento contínuo das máquinas molda os planos que configuram o espaço estereoscópico. Como disse o estereografista Keith Collea sobre as máquinas: “vejam, elas trabalham para nós!”. Em oposição, os contêineres coloridos e gigantes formam uma cadeia de fundo, fechados em seus segredos sobre os objetos que trazem de regiões distantes.

O ato III explora as ruas labirínticas da comunidade Tavares Bastos e celebra os jogadores locais de futebol. Os pés, a bola, os movimentos fortuitos dos garotos são elementos de composição dos planos que se misturam aos movimentos da dança do ato V. Os pés, as mãos e os movimentos dos bailarinos da Mangueira se integram aos movimentos da bola, em um jogo despretensioso e espontâneo, cujo principal objetivo é promover uma nova experiência visual.

Filme “de projeto”
O filme é parte de um projeto de pesquisa promovido pela RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa), cujo objetivo é produzir conteúdos de super-alta definição que possam ser transmitidos por redes fotônicas, geridas pela RNP.

O projeto, desde o seu início, enfrentou os desafios tecnológicos dos grandes laboratórios de pesquisa. Desde o par único de câmeras, equipamento ainda desconhecido dos especialistas, passando pelo processamento de imagens, com cerca de 10 milhões de pixels de definição, até a exibição do filme em projetores especiais, ainda em fase de estabilização. Na projeção estereoscópica do filme (3D), a resolução chega a 20 milhões de pixels por frame na tela, somadas as imagens correspondentes aos olhos esquerdo e direito.

Estereoscopia em novas dimensões
Este experimento remonta aos desafios enfrentados pelos pioneiros do cinema e recupera a fantasia dos aparatos estereoscópicos do século XIX. Em 1891, Edson já tinha a intenção de dar profundidade estereoscópica às imagens do Kinetógrafo que seriam vistas pelo Kinetoscópio. Em 1856, com apenas dois anos de existência, a London Stereoscopic Company chegou a vender meio milhão de visores estereoscópicos. Também na metade do século 19 era inventado, na Polônia, o Fotoplastikon Warszawski (Warsaw Stereoscope / Estereoscópio Varsóvia). Na era dos “pré-cinemas”, a fotografia estereoscópica trazia uma experiência nova de percepção da realidade, oferecendo aos espectadores um novo nível de imersão nas imagens, como se estivessem viajando a lugares remotos e participando pessoalmente de eventos distantes. Vistas estereoscópicas da cidade e outras localidades já eram exibidas ao público em 1905, com a inauguração do Fotoplastikon Warszawski na Al. Jerozolimskie 51, em Varsóvia, o qual pode ser visitado ainda hoje. O Fotoplastikon de Varsóvia é a única atração do gênero que ainda funciona em seu endereço original.

Em 1935, Louis Lumière refez a Chegada do trem à estação (L'arrivée d'un train en gare de La Ciotat, 1895) em versão estereoscópica, remake que talvez tenha sido o verdadeiro responsável pelo famoso espanto com o realismo das imagens que geralmente se atribui à projeção pública de L'arrivée d'un train en gare de La Ciotat, em 1896. Walter Benjamin relata mais de uma vez a sua experiência estereoscópica com o Kaiserpanorama em Berlim em 1900. O pensador alemão comenta o fascínio do público com as fotografias de viagens e usa o estereoscópio como metáfora da nova configuração da modernidade, com imagens “dispostas como se saíssem de gavetas”, cenas e objetos de colorido intenso em oposição a um fundo com fortificações e edifícios opressores, herança czarista na cidade de Riga. Mais tarde, Benjamin chama a atenção para o tempo dos detalhes que as novas cenas tridimensionais exigem, e sugere que o “olhar estereoscópico” deva ser cultivado para o enfrentamento em profundidade das “sombras históricas”.

Toda essa “herança estereoscópica” das imagens fixas e em movimento inspira o projeto de EstereoEnsaios: cenas que nos remetem à historicidade do aparato com “vistas”, o movimento fortuito da natureza, das máquinas e do corpo humano, plenos de sensualidade frente ao dispositivo estereoscópico.

Questões
A visão estereoscópica gerada pelas novas tecnologias de captura em ultradefinição (5K) instiga-nos a pensar em novas possibilidades imagéticas, em novas metáforas para o cinema e num novo patamar de sensações – enfim, toda uma nova aesthesis. O gigantismo das imagens digitais de ultradefinição estão preparadas para um novo escalonamento do olhar.

Se antes tínhamos o “cinema-olho” (no singular), com Dziga Vertov e a centralidade da perspectiva monocular que acompanha a sua história, hoje a imagem estereoscópica permite que se perceba o mundo visual ao nosso redor através de uma “stereopsis”. Em outras palavras, trata-se de um deslocamento da câmara de cinema, cíclope (um só olho), para um olhar de câmeras duplas, estereóptico. Nesse sentido, como pensar em todo um novo mundo das imagens em movimento mecânica e eletronicamente captadas a partir de uma perspectiva binocular? Em termos mais simples e diretos, como filmar e montar um filme tridimensional, narrativamente falando? O que nossos olhos, saturados por mais de 110 anos de imagem em movimento, suportam – e esperam - das imagens revisitadas pela estereoscopia em dimensões colossais? Antes de tudo, a questão-tema de EstereoEnsaios é a seguinte: o 3D é uma linguagem ou um efeito?

As perguntas estão apenas começando.

Estréia: 15/09 às 17h00 para convidados na Cinemateca do MAM no Rio de Janeiro

Equipe resumida
direção
jane de almeida
direção de fotografia
fábio pestana
estereoscopia
keith collea
pesquisa e roteiro
jane de almeida, cicero inacio da silva e alfredo suppia
montagem
andré pupo e alfredo suppia
trilha sonora
lívio tragtenberg

FINALIZAÇÃO CINEPRO | DOT

realização do grupo de trabalho de aplicações avançadas de visualização remota da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa – RNP

Contatos:
Cicero Silva (produtor executivo)
11 7315 0035
Jane de Almeida (diretora)
11 9598 0070

CineGrid@Rio 2011

CineGrid@Rio 2011
Evento promove o uso de redes de computadores conectadas a centros científicos, salas de cinema e planetários de ultradefinição com velocidades até cem mil vezes mais rápidas do que as conexões comuns de 1 Mbps.

Pela primeira vez um evento CineGrid será realizado na América Latina e a cidade escolhida para sediar o encontro é o Rio de Janeiro. O evento acontece no dia 15/9, no Museu de Arte Moderna (MAM) e será promovido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), organização responsável pela Internet acadêmica brasileira e membro do CineGrid desde 2009.

O CineGrid@Rio 2011 é destinado a profissionais relacionados a cinema (estudantes, produtores, exibidores), pesquisadores de laboratórios de visualização de qualquer área do conhecimento que trabalhem com mídia de alta resolução, formuladores de políticas públicas relacionadas a conteúdo audiovisual e interessados em conhecer o que há de mais atual em termos de imagem em movimento de altíssima resolução de uma grande rede que envolve pesquisadores, cientistas - os mais diversos como físicos, engenheiros de redes, engenheiros de softwares, de hardware, além de empresas desenvolvedoras de câmeras e equipamento de projeções de todo o mundo.

CineGrid
O CineGrid é uma associação internacional sem fins lucrativos, integrada por entidades e estúdios de cinema e universidades e redes de pesquisa de vários países do mundo, inclusive o Brasil. Também fazem parte da associação instituições como o Academy of Motion Picture Arts and Sciences, Lucasfilm, Disney , SONY, JVC, Cisco e NTT. No Brasil, além da RNP, fazem parte da associação a Universidade Mackenzie e o CPqD.

As entidades que compõem o CineGrid formam um grupo interdisciplinar focado no uso de redes de alta capacidade para distribuição de conteúdos artísticos, educacionais, científicos e de entretenimento. A associação assume, ainda, outras funções como pesquisa, desenvolvimento e demonstrações de ferramentas de colaboração em rede que viabilizam a produção, uso, preservação e troca de mídias digitais em super/ultra alta definição – como filmes de cinema, animações e conteúdos para planetários e laboratórios de visualização científica – através de redes ópticas de alta capacidade. Uma das principais tecnologias em desenvolvimento pela associação é a transmissão de vídeo em super/ultra alta definição (4k ou superior), além de ferramentas para edição colaborativa e on-line de vídeos em alta definição.

A origem do nome vem da junção do termo Grid com Cinema, uma vez que os sistemas computacionais para transmitir e armazenar as imagens seguem a estrutura de uma grade computacional. O GLIF workshop que também acontece no MAM dois dias antes, é a rede de instituições de pesquisa conectada com a mais alta capacidade de transmissão de dados. Nesta rede, por exemplo estão o CERN, a NASA, o EVL. Todos eles participam do GLIF (Global Lambda Integrated Facilities) trocando experiências.

Avant-Première do filme EstereoEnsaios (Rio 4k 3D)

Durante o CineGrid@Rio 2011 acontecerá a avant-première do filme EstereoEnsaios, produzido em tecnologia 4K 3D de ultradefinição com equipe que trabalhou com James Cameron, e que tem como temática a cidade do Rio de Janeiro (www.estereoensaios.com.br).

Para mais informações entre em contato pelo email info@cinegrid.org.br


Links
Site do Cinegrid Brasil: www.cinegrid.org.br
Site do Cinegrid: www.cinegrid.org
Sobre Cinegrid no Brasil: http://www.cinegrid.org/index.php?option=com_content&view=article&id=153:cinegridorg-rio-2011&catid=1:news&Itemid=11
Site do GLIF: www.glif.is
Site do filme EstereoEnsaios (première do filme): www.estereoensaios.com.br
Programação: http://indico.rnp.br/conferenceTimeTable.py?confId=121#20110915.detailed


Contatos imprensa:
Julia Gomes
julia.gomes@rnp.br
Gerência de Comunicação Corporativa
21 2102.4182
RNP - Rede Nacional de Ensino e Pesquisa