terça-feira, 28 de setembro de 2010

ATENÇÃO TURMA DE VÍDEO INSTRUMENTAL DE TERÇA

A aula de hoje, 28/9, foi importante para definirmos o projeto que vamos desenvolver. Vimos algumas referências e demos início ao trabalho de criação. Na semana que vem estarei ausente por conta do congresso da SOCINE no Recife. Não haverá aula nos dias 5 e 12/10 (feriado), mas vcs devem aproveitar o tempo para desenvolver as propostas de trabalho. No dia 20/10 temos de definir o projeto, sem falta. Abs!

ATENÇÃO TURMA DE VÍDEO INSTRUMENTAL DE QUARTA

A aula de amanhã, 29/9, será muito importante para definirmos o projeto que vamos desenvolver. Compareçam. Nas próximas duas semanas estarei ausente por conta do congresso da SOCINE no Recife. Não haverá aula nos dias 6 e 13/10, mas vcs devem aproveitar o tempo para desenvolver o roteiro. Estarei disponível por e-mail para ir avaliando o trabalho. Dia 20/10 finalizamos o roteiro e acertamos a produção. Abs!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

CRONOGRAMA PROVISÓRIO (TURMA DE TERÇA 14h-17h)

ATENÇÃO: Este é um cronograma provisório de nosso trabalho de realização em vídeo. Está sujeito a mudanças em função do projeto definido. Discutimos isso em aula. Peço que todos compareçam à aula semana que vem. NA SEMANA QUE VEM TEMOS DE DEFINIR O PROJETO DO VÍDEO!

21/9 roteiro; discussão de referências
28/9 brainstorming e decisao de projeto
5/10 produçao roteiro
12/10 FERIADO
19/10 finalizar roteiro
26/10 reuniao de produçao/funçoes
2/11 FERIADO
9/11 filmagem
16/11 filmagem
23/11 finalizaçao
31/11 finalizaçao
7/12 finalizaçao

CRONOGRAMA PROVISÓRIO (TURMA DE QUARTA 14h-17h)

ATENÇÃO: Este é um cronograma provisório de nosso trabalho de realização em vídeo. Está sujeito a mudanças em função do projeto definido. Discutimos isso em aula. Peço que todos compareçam à aula semana que vem. NA SEMANA QUE VEM TEMOS DE DEFINIR O PROJETO DO VÍDEO!

22/9 atendimento / discussão de projetos
29/9 brainstorming e decisao de projeto
6/10 produçao roteiro
13/10 produçao roteiro
20/10 finalizar roteiro
27/10 reuniao de produçao/funçoes
3/11 reuniao de produçao
10/11 filmagem
17/11 filmagem
24/11 finalizaçao
1/12 finalizaçao
8/12 finalizaçao

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Doc Comparato explica a arte de escrever roteiros e revela os filmes de que mais gostou até hoje

Por Kelly de Souza
Revista da Cultura, ed. 30, jan 2010, disponível em http://www.revistadacultura.com.br:8090/revista/rc30/index2.asp?page=meus_dvds

A arte de contar histórias começou com a própria humanidade. Passou a existir desde o instante em que o homem iniciou a aventura do imaginar. Um exercício lúdico, tendo como fonte os limites da alma, os afetos, iras e paixões. “Somos poços de conflitos e é essa água que dá vida à dramaturgia”, é o que conta o premiado roteirista Doc Comparato no livro Da criação ao roteiro – Teoria e prática. Lançado originalmente em 1987, a nova edição (2009) foi reescrita com ampliações para os roteiristas do século 21, envolvendo assuntos como as novas mídias.

Para Doc Comparato, que roteirizou filmes como O beijo no asfalto (esgotado), O bom burguês e O cangaceiro trapalhão, a dramaturgia continua servindo às histórias, mas as ferramentas e os conceitos para colocá-las em prática mudaram. “Temos outros tipos de produtos, ganhamos um espaço cibernético e isso muda a própria linguagem dramática. É como se você substituísse um carro da década de 80 por um de 2010. São mudanças profundas para o roteirista e para o próprio roteiro. Nos últimos 40, 50 anos, saímos do rádio a válvula, do relógio cuco para o computador”, explica.

Além de pensar, fazer e aprender dramaturgia, o baixo número de roteiristas brasileiros também é um desafio. “Quantos criadores temos no Brasil? Quantos produtos de ficção existem, por exemplo, na televisão aberta? O mercado é concentrado em novelas. Se pensarmos em filmes, são quase 90% importados. O número de autores tem de crescer, porque a demanda vai ser maior. O ser humano está apenas começando a contar a sua história.”

E não é só de técnica e tecnologia que os roteiristas precisam. Para Doc Comparato, a imaginação e a criatividade continuam sendo as principais ferramentas de trabalho na dramaturgia. Ele cita sua convivência com o escritor Gabriel García Márquez, quando roteirizaram a minissérie Me alugo para sonhar. A experiência foi contada num capítulo do livro Da criação ao roteiro. “Dou muita importância à criatividade. Me admirava ao ver como Gabo é rápido, criativo”, conclui. A seguir, Doc Comparato revela os filmes cujos roteiros o marcaram. ©

Blog da Cultura 7.1.2010
Continuação da entrevista com Doc Comparato
Por Kelly de Souza
http://cultura.updateordie.com/2010/01/07/doc-comparato-explica-a-arte-de-escrever-roteiros/

A arte de contar histórias começou com a própria humanidade. Passou a existir desde o instante em que o homem iniciou a aventura do imaginar. Um exercício lúdico, tendo como fonte os limites da alma, os afetos, iras e paixões. “Somos poços de conflitos e é essa água que dá vida à dramaturgia”, é o que conta o premiado roteirista Doc Comparato no livro “Da criação ao roteiro – Teoria e Prática”. Lançado originalmente em 1987, a nova edição (Summus Editorial, 2009) foi completamente reescrita com ampliações para os roteiristas do século 21, envolvendo assuntos como as novas mídias. Dividida em 15 capítulos, a obra aborda desde os primeiros apontamentos até o roteiro final, passando por tópicos como conflito, personagem, ação, tempo e unidade dramáticos.
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Para Doc Comparato, que roteirizou filmes como O beijo no asfalto, O bom burguês e O cangaceiro trapalhão, a dramaturgia continua servindo às histórias, mas as ferramentas e os conceitos para colocá-las em prática mudaram. Na edição deste mês da Revista da Cultura, ele revelou os filmes cujos roteiros marcaram sua trajetória pessoal e profissional (leia aqui). Abaixo, acompanhe a entrevista completa.
Continue lendo:
Depois de uma longa temporada na Europa, você voltou com a meta de reescrever a obra que se tornou referência para muitos roteiristas. A arte de escrever roteiro mudou? Os conceitos são completamente novos, os formatos são diferentes. Temos outros tipos de produtos, ganhamos um espaço cibernético e isso muda a própria linguagem dramática. É preciso pensar que estamos contando uma história para o terceiro milênio. É como se você substituísse um carro da década de 80 por um de 2010. São mudanças profundas para o roteirista e para o próprio roteiro. Nos últimos 40, 50 anos, saímos do rádio a válvula, do relógio cuco para o computador.
Neste cenário, como está o mercado para roteiristas no Brasil? Não estamos legal porque o mercado é muito concentrado, sempre com o mesmo tipo de produto. Mesmo com quase 200 milhões de habitantes não temos uma grande produção brasileira que poderia ter um campo profissional muito maior.
Essa concentração inibe a formação de novos profissionais? Há déficit? Quantos criadores nós temos no Brasil? Quantos produtos de ficção existem, por exemplo, na televisão aberta? O mercado é concentrado em novelas. Se pensarmos em filmes, são quase 90% importados. O número de autores tem de crescer, porque a demanda vai ser maior. O ser humano está apenas começando a contar a sua história. Hoje, são poucas vozes então o nível de comunicação ficcional e imaginativo é baixo.
Ao que você atribui essa realidade? Temos poucos criadores por habitante talvez porque isso não seja prioridade… O problema é mundial, mas, têm países que são melhores, são mais protegidos. A Europa é bem protegida, os americanos são bem sindicalizados. Tanto que os roteiristas de lá chegaram a entrar em greve e pararam tudo. Isso sem falar da pirataria, que é um problema no mundo todo. Minhas obras de 86, 87 foram todas pirateadas, em diferentes línguas. Então a luta do artista é imensa.
Em “Da criação ao roteiro”, você apresenta conceitos para escrever para televisão e cinema. É possível formar um roteirista em sala de aula? O livro trata dos tipos de diálogo, da estrutura dramática, da filosofia da ideia e das qualidades criativas necessárias ao roteirista do século XXI. Mas, não é só de técnica e tecnologia que os roteiristas precisam. A imaginação e a criatividade continuam sendo as principais ferramentas de trabalho na dramaturgia.
Falando em criatividade, você abriu um capítulo especial (Diário secreto, conselho e epitáfio para um roteirista) contando os dias em que trabalhou ao lado de Gabriel García Márquez, na produção da minissérie “Me Alugo para Sonhar”, na década de 80. Como foi esse encontro? Dou muita importância à imaginação e a criatividade. Acredito que é preciso sair daquele conceito norte-americano. É preciso trazer coisas novas. E esse encontro, meu deus! Moramos na mesma casa por três meses, em Moscou, Paris, Barcelona, México, Cuba. Me admirava ver como Gabo é rápido e criativo. Ás vezes era preciso colocar um freio nele senão não dava para acompanhar. Quando estávamos pensando em colocar em prática uma ideia ele já vinha com outras três!
Na nova edição do livro também inclui “Roteiros para novas mídias”, em que você apresenta os caminhos possíveis da ficção cibernética. Como você vê essa onda de produção na rede? Nem tudo o que está na rede serve. Quer um exemplo? Quando a gente compara com os blogs e os diários, que sempre existiram, não podemos dizer que todos vão virar livros. Essa abertura não quer dizer que esses vídeos serão profissionalizados. É preciso de mais profissionais, portanto, apenas com uma parte isso vai acontecer. Mas, o que não se pode deixar ter em mente é que, mesmo nessa era cibernética, a sociedade sempre precisará do artista para dar uma linguagem imaginativa à figura do homem, senão ficaremos presos apenas à tecnologia, ao nada. O futuro nos permite conceber uma interação ficcional entre palavra e imagem. Assim retornamos aos fundamentos da dramaturgia. O homem em ação despindo suas emoções.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

AULA AMANHÃ

Amanhã (quarta 8/9) não estarei com vcs mas, conforme combinado, o monitor da disciplina "Vídeo Instrumental", Rafael Roque Leite, vai passar o making-of do filme "Meu Tio Matou um Cara", às 15h. O making-of tem cerca de meia hora e passa detalhes sobre o esquema de produção de um longa profissional. Semana que vem nos vemos. Abs!