domingo, 8 de agosto de 2010

ATENÇÃO ALUNOS DE VÍDEO INSTRUMENTAL

DIAS 10/8 (TERÇA) E 11/8 (QUARTA) NÃO HAVERA AULA PORQUE ESTOU EM SÃO PAULO FAZENDO TRATAMENTO DE SAÚDE. DIA 17/8 (TERÇA) TAMBÉM NÃO PODEREI COMPARECER PELO MESMO MOTIVO, MAS A TURMA DEVE ASSISTIR, EM HORÁRIO DE AULA, AO MAKING-OF DO FILME MEU TIO MATOU UM CARA, EXIBIDO PELO PROF. SÉRGIO PUCCINI. MAIORES INFORMAÇÕES, A EMENTA DA DISCIPLINA “VÍDEO INSTRUMENTAL” E INSTRUÇÕES SOBRE O CURSO PODEM SER AVERIGUADAS NESTE BLOG. SUJEITA A ALGUMAS ADAPTAÇÕES NO DECORRER DO CURSO, A EMENTA INDICA O CONTEÚDO, A BIBLIOGRAFIA QUE VAMOS UTILIZAR E, EM ALGUNS CASOS, COMO OBTER ITENS NA WEB. A MAIORIA DOS TEXTOS ESTÁ DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD EM ENDEREÇO INDICADO, NO www.4shared.com (BASTA FAZER UMA BUSCA E BAIXAR) OU NO XEROX. ATÉ ENTÃO O XEROX UTILIZADO ERA O DA FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA (HÁ UMA PASTA "VÍDEO INSTRUMENTAL" EM MEU NOME LÁ). FAREI ATUALIZAÇÃO DESSA PASTA ASSIM QUE COMEÇARMOS AS AULAS. POSSIVELMENTE ABRIREI A MESMA PASTA EM XEROX NO IAD. QUAISQUER DÚVIDAS SOBRE LOCALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA EM XEROX, DINÂMICA DAS AULAS, AVALIAÇÃO, ETC. PODE SER DISCUTIDA EM NOSSO PRIMEIRO ENCONTRO.
ATENCIOSAMENTE,

PROF. ALFREDO SUPPIA

EMENTA E PROGRAMA DA DISCIPLINA - 2o SEM/2010

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Tópicos:

1. linguagem audiovisual
2. roteiro: teoria e prática
3. cinema documentário: especificidades
4. cinema digital: especificidades
5. funções na realização em cinema e vídeo
6. pré-produção
7. produção
8. filmagem/gravação: direção de câmera (setup), mise-en-scène, direção de atores.
9. pós-produção e finalização.
10. montagem/edição

AULAS TEÓRICAS 15h

1ª semana:
apresentação do curso; proposta de trabalho.
Making-of Meu Tio Matou um Cara (dir. Jorge Furtado, 2005)

2a semana:
linguagem audiovisual (decupagem): enquadramentos, angulações e movimentos. Exercícios.
Filmografia: Nada Consta, O Ator, Os Pássaros, Funeral, Invasión

3ª semana:
técnicas de redação de roteiro; etapas do roteiro: história pregressa, fichas biográficas, storyline, argumento, escaleta, roteiro. Formatação de roteiro; roteiro literário; roteiro TV e roteiro americano (master scenes). Storyboard e animatic; roteiro técnico. Celtx e Final Draft
Filmografia: Esconde-Esconde, O Dia em que Dorival Encarou a Guarda, Barbosa, Cantada, O Ator,

4a semana:
cinema documentário - especificidades
roteiro para documentário; produção para documentária; a filmagem/gravação documentária
Definição dos GRUPOS
Encomenda de ARGUMENTOS
Filmografia: El Bar del Cuchillo, Homeless God, Eles não vão à Daslú, 9 Segundos e 27 Frames, O Sanduíche

5ª semana:
cinema digital - especificidades
Os princípios da produção da imagem no cinema tradicional e no cinema digital
Filmografia: videoclipes Don’t stand so close to me (Police); documentário A Tecnologia dos Anos 80
PIONEIROS DO CINEMA DIGITAL
Animação: Clóvis Vieira (Cassiopéia, 1996) e John Lasseter (Toy Story, 1995) Depoimento de Clóvis Vieira
Mike Figgis e Time Code (1999)
Lev Manovich e Soft Cinema

AULAS PRÁTICAS 30h

6ª semana:
Definição das equipes; distribuição de funções; instruções de produção: procedimentos, formulários, documentos, planilhas.

7ª semana: finalização dos ARGUMENTOS; elaboração dos ROTEIROS

8ª semana: elaboração dos ROTEIROS

9ª semana: entrega dos ROTEIROS e PRODUÇÃO

10ª semana: PRODUÇÃO

11ª semana: GRAVAÇÃO

12ª semana: GRAVAÇÃO

13ª semana: EDIÇÃO

14ª semana: EDIÇÃO

15ª semana: ENTREGA DOS VÍDEOS FINALIZADOS. Exibição e debate.


METODOLOGIA DE ENSINO:

Aulas teóricas, introdutórias, ilustradas por filmografia/videografia pertinente. Aulas práticas, em estúdio e locação. Aulas práticas em laboratório.

ATIVIDADES DISCENTES
Elaboração e apresentação de seminários temáticos em horário de aula.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
2 notas:
1 roteiro produzido em grupo
1 vídeo produzido, realizado e finalizado em grupo

SERÃO CONSIDERADOS COMO CRITÉRIOS DE DESEMPENHO: aplicação e compreensão da bibliografia recomendada, aplicação e compreensão de bibliografia complementar fruto de pesquisa do aluno.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ALEA, Tomás Guitierrez. Dialética do Espectador. São Paulo: Summus, 1984.
ANG, Tom. Vídeo Digital: Uma introdução. São Paulo: SENAC, 2007

ARMES, Roy. On Video: O significado do vídeo nos meios de comunicação. São Paulo: Summus, 1999, 2ª Ed.
ASCHER, Steven e PINCUS, Edward. The Filmmaker’s Handbook: A comprehensive guide for the digital age. New York: Plume, 2008.
AUMONT, Jacques. O cinema e a encenação. Lisboa, Editora Texto & Gráfica, 2008.
BATEMAN, Chris (Ed.). Game Writing: Narrative Skills for Videogames. Boston: Cengage, 2007.
BAYÃO. Luiz Gustavo. Escrevendo Curtas: Uma introdução à linguagem cinematográfica do curta-metragem. Rio de Janeiro: L. G. Bayão, 2002.
BERGSTRÖM, Bo. Fundamentos da Comunicação Visual. São Paulo: Rosari, 2009.
BORDWELL, David. Figuras traçadas na luz: a encenação no cinema. Campinas, Editora Papirus, 2008.
BORDWELL, David e THOMPSON, Kristin. Film Art: An Introduction. New York: McGrawHill, 1993, 4a ed.
BOGDANOVICH, Peter. Afinal, quem faz os filmes? São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
COPE, Peter. Digital Home Movie Making. New York: McGraw-Hill, 2007.
COSTA, Antonio. Compreender o Cinema. Rio de Janeiro: Globo, 1989.
DA-RIN, Silvio. Espelho Partido: tradição e transformação do documentário. Rio de
Janeiro, Editora Azougue, 2004.
EDGAR-HUNT, Robert. Directing Fiction. Lausanne: AVA, 2010.
FIELD, Syd. Manual do Roteiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.
FIGGIS, Mike. Digital Filmmaking. New York: Faber and Faber, 2007.
GABRIEL, Karlo. Miniguia Claro Curtas: Orientação para a produção de vídeos de curtíssima metragem. São Paulo: Instituto Claro, 2009.
GAGE, Leighton D. e MEYER, Cláudio. O Filme Publicitário. São Paulo: SSC&B – Lintas Brasil, 1985.
GERBASE, Carlos. Cinema – Direção de atores. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2003.
GLYNNE, Andy. Documentaries... and how to make them. Harpenden: Kamera Books, 2008.
GOSCIOLA, Vicente. Roteiro para as novas mídias. São Paulo: Senac São Paulo, 2003.
LUMET, Sidney. Fazendo filmes. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
MACIEL, Luiz Carlos. O Poder do Clímax: Fundamentos do roteiro de cinema e TV. Rio de Janeiro: Record, 2003.
MAMET, David. Sobre direção de cinema. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
MANOVICH, Lev. The Language of New Media. Cambridge , Mass. and London : The MIT Press, 2001.
MARNER, Terence St. John. A Realização Cinematográfica. Lisboa: Edições 70, [s.d.]
MARQUES, Aída. Idéias em movimento – Produzindo e realizando filmes no Brasil.
Rio de Janeiro: Rocco, 2007.
MARTIN, Marcel. A Linguagem Cinematográfica. São Paulo: Brasiliense, 2007.
MASCARELLO, Fernando (org.) História do Cinema Mundial. Campinas: Papirus, 2008.
MEDEIROS, Fernando A. Adobe Première Pro 1.5 edição de vídeo – Referência rápida. Rio de Janeiro: Ed. Ciência Moderna, 2007.
MOLETTA, Alex. Criação de Curta-Metragem em Vídeo Digital. São Paulo: Summus, 2009.
MOSS, Hugo. Como Formatar o seu Roteiro: Um pequeno guia de Master Scenes. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2002.
MUSBURGER, Robert. Roteiro para Mídia Eletrônica. São Paulo: Campus, 2008.
NEWTON, Dale e GASPARD, John. Digital Filmmaking 101: An essential guide to producing low-budget movies. Studio City: Michael Wiese, 2007, 2nd ed.
PATMORE, Chris. Movie Making Course. London: Quarto, 2005.
PRAMAGGIORE, Maria e WALLIS, Tom. Film: A Critical Introduction. London: Laurence King, 2005.
PUCCINI, Sérgio. Roteiro de Documentário: Da pré-produção à pós-produção. Campinas: Papirus, 2009.
ROBERTS-BRESLIN, Jan. Produção de Imagem e Som. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
RABIGER, Michel. Direção de Cinema. Rio de Janeiro, Editora Campus, 2007.
RAMOS, Fernão. Mas Afinal... O que é mesmo Documentário? São Paulo: SENAC, 2008.
RODRIGUES, Chris. O Cinema e a Produção. Rio de Janeiro: Faperj/DP&A, 2002.
VÁRIOS. Desvendando o áudio e vídeo digital. São Paulo: Digerati, 2004.
XAVIER, Ismail. O Discurso Cinematográfico: A Opacidade e a Transparência. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
--------------------. O Cinema Brasileiro Moderno. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
VOOGEL, Emile e KEYZER, Peter. Cine: 200 consejos prácticos. Barcelona: Parramón, 1980.
WATTS, Harris. On camera: o curso de produção de cinema e vídeo da BBC. 2 ed.
São Paulo: Summus, 1990.
YOUNG, Rick. The Focal Easy Guide to Final Cut Pro 6. Oxford: Focal Press, 2008.


COMPLEMENTAR

ARISTARCO, Guido e Teresa. O Novo Mundo das Imagens Electrónicas. Lisboa: Edições 70, 1985.
BENTES, Ivana (org.). Ecos do cinema: de Lumière ao digital. Editora UFRJ. Rio de Janeiro. 2007.
CROCOMO. Fernando. TV Digital e Produção Interativa: A comunidade manda notícias. Florianópolis: Ed. UFSC, 2007.
CRUZ, Renato. TV Digital no Brasil: Tecnologia versus Política. SãoPaulo: SENAC, 2008.
HANSON, Matt. The End of Celluloid: Film Futures in the Digital Age. Hove: RotoVision, 2004
LUCA, Luiz Gonzaga de Assis de. Cinema Digital: Um novo cinema? São Paulo: Imprensa Oficial/Fundação Padre Anchieta, 2004.
MACHADO, Arlindo. “As imagens técnicas: da fotografia à síntese numérica”. Imagens, n. 3, dez/1994. Campinas: Ed. Da Unicamp, 1994, pp. 9-14.
JENKINS, Henry. The Work of Theory in the Age of Digital Transformation. MILLER, Toby and STAM, Robert (eds.) A Companion to Film Theory. Malden: Blackwell, 2004, pp. 234-61.
TARKOVSKI, Andrei. Esculpir o Tempo. São Paulo, Martins Fontes, 1990.
TORMANN, Jamile. Caderno de Iluminação: Arte e Ciência. Rio de Janeiro: Música Tecnologia, 2006.
VIVEIROS, Paulo. A Imagem do Cinema: História, Teoria e Estética. Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas, 2005, 2ª ed.